Escrevo para um poeta
Que tem música na alma
É um amigo bem-amado
Cuja amizade me acalma
Por ser ele um defensor
Do fraco e com seu amor
Da mão ele estende a palma!
Vejo-o nas coisas mais simples
Da magia na canção
Pois ele é a própria cantiga
Que habita em seu coração
Tem na voz a alegria
E no sorriso a magia
Só o bem é sua intenção...
É do tipo e seu pudesse
Na embalagem guardaria
Pra não macular o aroma
Da brisa em sua alegria
Verseja ao vento do mar
Poema vive a cantar
Na amizade que angaria!
Falo aqui de Jorge Sales
No carinho deste instante
Que num bilhão nem há um
De alma tão fascinante
É uma ventura inexata
Conhecer um magnata
Com coração de aspirante...
Jorginho é tão gentil
Desprendido e bonachão
Que numa escala de mil
Eu lhe daria um bilhão!
No sorriso transparente
Jeito trigueiro e decente
Faz da vida “comunhão”...
Só quer espalhar a Paz
Só pensa no bem alheio
Ao confuso ele conforta
Age qual “pombo-correio”
Tem um ideal de amor
E põe tudo a seu favor
Sem medir força nem freio...
Nada ao Jorginho aborrece
Nasceu pra fazer-se amigo
Creio que (se ele o tivesse)
Beijaria o inimigo
Venho aqui - eis a questão -
Atender à inspiração
Que trago há dias comigo!
No quesito da amizade
E confiança de amigo
Jorginho é cobra criada
Acredite no que digo!
Além de ler e cantar
Compor letra e musicar
Na sedução é um perigo!